16 de dez. de 2010

Um alguém sempre aparece.

Apresentações.
Um homem (Peter Carter), olhar triste, frieza nas falas, poucas pessoas com que se importa realmente, mas sem afeto por ninguém, antipatia era seu forte, ferindo pessoas com verdades ditas. Fazia coisas com que se sentia bem, sem ao menos ouvir as opiniões alheias sobre suas atitudes, podia ser família, ou amigos próximos, apenas não os ouvia. Festas, sempre conseguia mulheres por apenas passatempo. Dias se passavam, semanas, anos... E várias pessoas já haviam passado pelo seu caminho, poucas marcantes, mas sempre havia alguém para que houvesse qualquer tipo de diversão, drogas, sexo, festas e mulheres, eram essas coisas que ele sempre procurava, e era fácil pra ele conseguir.

Uma mulher (Lana Turner), interessada em coisas novas, uma visão sobre o mundo que não se iguala a visão de ninguém, não via maldade na fala dos outros, sempre com esperanças que logo iria aparecer alguém com que pudesse contar e amar, mas sempre se ferindo por nunca ser correspondida, simpatia era seu forte, se interessava em fazer amizades, e mantê-las. Raramente ia a festas, fazia juras de amor, por alguém que simplesmente não se importava, mas mesmo assim, não perdia as esperanças de que iria conseguir alguém, se apegava as pessoas com facilidade, era forte nas suas colocações por ter conhecimento sobre muitas coisas.

1ª Parte.
Um bar, Peter Carter e seus amigos sentados a uma mesa perto da janela, Lana Turner e suas amigas chegam e se aproximam aos homens, Peter fita Lana quando ela entra, observa sua roupa, se vestia de um modo diferente, mostrando não se importar com a visão que transparece, percebeu que Lana também o observara, e seus olhares se encontraram numa fracção de segundo, Peter disfarçou, olhando para a janela, as mulheres se sentam, os pares já estavam formados, Peter estava com outra mulher, mas não sentiu interesse nenhum na mulher que sentara ao seu lado, Lana sentara ao lado de seu amigo, mas não demonstrava estar muito a vontade, os outros estavam conversando, Peter não era muito afim de conversas, e falava apenas o necessário, Lana conversava bastante, Peter ficara observando-a, e os olhares dos dois sempre se encontravam, e a cada minuto que passava, os olhares eram mais intensos e mais longos, ninguém estava percebendo o que estava acontecendo, Peter estava ficando inquieto, a mulher ao seu lado tentara conversar, mas ele simplesmente concordava sem nem ouvir, Peter ficou observando tudo em Lana, o jeito que ela mexia seus cabelos lisos e pretos, o jeito que ela sorria, isso estava o agoniando, por que não sabia o que era aquilo que estava o tomando, até que a agonia chega ao limite, e no impulso, ele dá um soco na mesa, todos param de falar assustados, ele olha para Lana, ela estava o olhando confusa e assustada, olha para os outros, o olhando assustados, alguns das outras mesas perceberam e ficaram observando-o, ele se arrepende por um momento.
- Tenho que ir.
Se retira da mesa sem nem responder as perguntas dos amigos, ao se aproximar da porta, algo o para, e ele volta a olhar para Lana, que nesse exato momento o observava, com curiosidade, ele sabia que estavam falando sobre ele, e se retirou do bar sem entender o que foi tudo aquilo.

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